Diretor De Split Fiction Reage A Comentários Sobre ‘Propaganda Feminista’ Em Seu Novo Jogo

O mundo dos games é repleto de discussões, inovações e, por vezes, críticas acaloradas. Em um cenário onde a diversidade tem sido um dos tópicos mais debatidos, o diretor Josef Fares, conhecido por suas produções envolventes e emocionantes, como “It Takes Two”, recentemente fez uma declaração que está dando o que falar. Fares reagiu a um comentário em uma plataforma de vídeo que rotulou seu novo jogo, “Split Fiction”, como “propaganda feminista”, questionando a validade desse tipo de crítica. O jogo, lançado pela Hazelight Studios, é um exemplo claro de como a representação ganha cada vez mais espaço nas narrativas dos videogames.

“Split Fiction” é um jogo de aventura e ação, desenvolvido para oferecer uma experiência de co-op onde dois jogadores precisam unir forças para superar desafios. Diferente de títulos anteriores do estúdio, como “A Way Out”, que envolviam duos masculinos ou mistos, este novo projeto apresenta exclusivamente duas protagonistas femininas, o que gerou reações diversas nas redes sociais. Classificado como o lançamento mais bem avaliado de 2025 até o momento no Metacritic, o jogo apresenta uma narrativa que envolve duas autoras que ficam presas em suas próprias universos fictícios, um de fantasia e outro de ficção científica. O jogo, que já está disponível para consoles e PC, chamou a atenção pela qualidade em seus níveis de ação e plataforma, sendo aclamado pela crítica.

Um dos comentários que chamaram a atenção de Fares e que o fez expressar sua indignação dizia: “Mais um jogo encharcado de propaganda feminista.” Em sua resposta, Fares deixou claro que a diversidade nos personagens não deveria ser motivo para críticas negativas. Ele afirmou que, independentemente de gênero, o que realmente importa são os personagens bem construídos e suas histórias. Com uma trajetória marcada pela criação de jogos que promovem a conexão e a empatia, Fares destacou que os jogadores devem se afastar de estereótipos e preconceitos. “Eu não me importo com o que você tem entre suas pernas, o que me interessa são bons personagens”, enfatizou, ilustrando sua visão inclusiva e aberta sobre a criação de jogos.

Esse tipo de reação não é novo, uma vez que o debate sobre a política de identidade, diversidade e inclusão está em alta não só nos jogos, mas também em outras formas de entretenimento. Enquanto a indústria dos games continua a evoluir, muitos desenvolvedores enfrentam a resistência de um público que ainda se adapta à ampla representação de mulheres e outras minorias nas narrativas. Os jogos são experiências imersivas que muitas vezes refletem a sociedade de hoje, e a luta por representatividade ganha força como uma parte essencial dessa evolução.

O diretor não é estranho a polêmicas. Fares, um jovem libanês da Suécia, sempre se destacou por suas opiniões fortes sobre a indústria de jogos. Sua maneira franca de abordar temas sensíveis é um reflexo do seu compromisso com a criação de obras que não só entretenham, mas que também provoquem discussões significativas. “Split Fiction” não é apenas uma nova adição ao catálogo da Hazelight Studios, mas uma afirmação de que o espaço para narrativas diversas e inclusivas é cada vez mais necessário. Talvez, no final das contas, o que Fares esteja nos dizendo é que os jogos podem e devem ser um espaço para todos, independentemente de gênero ou origem.

Conforme o jogo ganha notoriedade e continua sua jornada em meio aos lançamentos deste ano, resta a expectativa de como a comunidade gamer reagirá a esta nova proposta. Uma pergunta permanece no ar: será que finalmente estamos prontos para mergulhar em histórias que desafiam o status quo e celebram a diversidade de forma genuína? “Split Fiction” pode ser apenas o começo de uma transformação necessária para a indústria dos jogos, e o diálogo iniciado por Josef Fares certamente abre portas para um futuro mais inclusivo.

Split Fiction

Para mais informações sobre”Split Fiction” e suas novidades, você pode acessar o site oficial [Hazelight Studios](https://www.hazelight.se/) e conferir as últimas atualizações. O que você acha de personagens femininas como protagonistas? A luta por representatividade no mundo dos games é um tópico que deve ser discutido. Não fique de fora!

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